Os apreciadores da boa mesa precisam dedicar uma maior atenção aos azeites de oliva produzidos no Brasil. Apesar de grande parte deles valorizarem os produtos importados, principalmente da Europa, a maior qualidade do azeite de oliva extra virgem é o frescor. Um ponto a favor do azeite gaúcho, que chega ao mercado imediatamente após a elaboração e não necessita viajar por longas distâncias.
O Rio Grande do Sul é o maior produtor de olivas do país, responsável por 80% da produção nacional de azeite extra virgem e com mais de 70 marcas disponíveis no mercado. Com o início da colheita, que deverá se estender até meados de abril, a avaliação do setor é de que a estiagem não foi prejudicial para a safra deste ano e que, ao contrário, a qualidade deve ser excelente.
Um exemplo dessa qualidade do azeite gaúcho, a Prosperato, que tem olivais em Barra do Ribeiro, Sentinela do Sul, Caçapava e São Sepé, completa 10 anos este ano e tem no mercado 11 rótulos, sendo 1 Premium Blend, 6 monovarietais e 4 condimentados (pimenta Jalapeño, limão siciliano, alho roxo e manjericão italiano). A previsão de colheita da empresa para a safra 2023 é de 400 toneladas, o que deverá resultar em 50 mil litros de azeite extra virgem. São 30variedades de olivas em pesquisa e 10 em produção.
Os condimentados
O processo de condimentação dos azeites da Prosperato é feito de maneira que saborize sem alterar a qualidade do produto. Para isso, os ingredientes que conferem sabor são processados junto com as olivas e não acrescentados depois. Algumas harmonizações dos condimentados podem ser interessantes para experimentar esses produtos.
Alho roxo – carnes brancas, massas e risotos
Limão – saladas, peixes, frutos do mar, frutas e sobremesas
Manjericão italiano – massas, pães e saladas
Pimenta Jalapeña – carnes vermelhas, massas e sanduíches